Testes de performance: como avaliar a eficiência da torre de resfriamento

Testes de performance antecipam ou revelam falhas ocultas, otimizam o consumo de água e energia e ajudam a prolongar a vida útil da torre de resfriamento. Leia o artigo e saiba mais.

A maioria das indústrias só pensa em testar a performance da torre de resfriamento quando o sistema começa a falhar. Perdas de eficiência, aumento do consumo de água e energia, dificuldades de manutenção: todos esses sinais surgem quando a torre já está operando abaixo do ideal. O problema é que, sem uma rotina de testes de performance, muitas dessas falhas passam despercebidas até impactarem a produção.

Monitorar a performance da torre de resfriamento não é apenas uma boa prática técnica, é uma estratégia preventiva que evita prejuízos, garante eficiência térmica e prolonga a vida útil do sistema. Neste artigo, você vai entender como esses testes funcionam, quais parâmetros avaliar e como interpretar os resultados de forma prática.

Continue a leitura e saiba mais.

Por que testar a performance da torre?

As torres de resfriamento operam sob condições complexas, envolvendo trocas térmicas, vazões elevadas e exposição a agentes químicos e atmosféricos. Pequenas alterações nos parâmetros de operação podem comprometer o desempenho térmico, aumentar o consumo de energia ou acelerar o desgaste de componentes.

Testes de performance são ferramentas para avaliar se a torre está entregando o delta T (diferença entre a temperatura de entrada e saída da água) previsto em projeto. Eles também ajudam a detectar perda de carga excessiva, falhas no enchimento, problemas nos eliminadores de gotas e falhas em ventiladores.

Quais parâmetros devem ser avaliados?

Um teste completo de performance deve considerar múltiplas variáveis e seguir os procedimentos e parâmetros estabelecidos na norma do CTI – Cooling Technology Institute – Code ATC-105. Entre as principais, estão:

  • Temperatura da água quente (entrada);
  • Temperatura da água fria (saída);
  • Temperatura de bulbo úmido ambiente;
  • Vazão de água circulante;
  • Vazão de ar e consumo de potência das hélices.

Esses dados devem ser registrados simultaneamente para que se obtenha uma análise precisa. A comparação entre os dados coletados e as curvas de projeto revela se a torre está operando com a eficiência térmica prevista.

Periodicidade e métodos de medição

A frequência ideal dos testes varia conforme o regime de operação da planta. Para sistemas que operam em regime contínuo e com alto nível de confiabilidade, recomenda-se realizar ao menos um teste completo por ano.

As medições podem ser feitas com instrumentos portáteis, de acordo com as especificações, como termômetros de bulbo úmido e seco, medidor de vazão, anemômetro e manômetros, ou integradas a sistemas automatizados de monitoramento, desde que validadas conforme critérios específicos. Em ambos os casos, é essencial que a coleta de dados siga padrões reconhecidos, como os estabelecidos pelo CTI (Cooling Technology Institute).

Sinais de perda de performance

Mesmo sem um teste formal, alguns indícios podem apontar para a perda de eficiência na torre:

  • A água resfriada está saindo mais quente do que o habitual;
  • O Delta T se mantém igual, porém se dissipando em uma faixa mais alta de temperaturas de entrada e saída;
  • O consumo de energia dos ventiladores diminuiu sem justificativa técnica;
  • Há aumento no volume de água de reposição (possível indício de arraste);
  • Os níveis de incrustação ou contaminação biológica aumentaram.

Esses sinais devem motivar uma análise mais detalhada da performance.

O papel da engenharia na interpretação dos resultados

Coletar dados é apenas parte do processo. Saber interpretar os resultados à luz das características da torre e do processo é fundamental. Por isso, o envolvimento da equipe de engenharia (seja da planta, seja da fabricante da torre) é indispensável.

Análises equivocadas podem levar a intervenções desnecessárias ou ineficazes. Já uma leitura precisa dos dados permite ajustes pontuais que restauram a eficiência térmica e evitam custos operacionais extras.

Como a Vettor apoia seus clientes nos testes de performance

Manter a torre de resfriamento operando dentro dos parâmetros ideais depende de atenção contínua à performance térmica e estrutural, e também de suporte técnico qualificado.

Além da engenharia de projetos e fabricação sob medida, a Vettor oferece um braço especializado em manutenção e fornecimento de peças: a Vettor Peças e Manutenções.

Contamos com profissionais treinados e capacitados, bem como todos os aparelhos para a realização do teste seguindo os parâmetros da Norma ATC-105 do CTI.

Com parque fabril próprio e estrutura completa para atender a todos os tipos de torres de resfriamento, condensadores evaporativos e reatores, nossa equipe atua com agilidade e precisão. Estamos localizados a apenas 700 metros da Vettor Torres, em Cabreúva/SP, garantindo total integração entre engenharia, peças e assistência técnica.

Precisa avaliar o desempenho da sua torre ou agendar uma manutenção? Fale com a equipe da Vettor. Estamos prontos para oferecer suporte técnico completo e soluções que elevem a eficiência da sua operação.